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G(ar)(ra)ça
(Alessandra Matias Querido)
Num céu negro de chuva de novembro,
Uma garça cruza no horizonte.
Um ponto ínfimo,
Folha em branco ao vento.
Observo-a e penso,
Virá dela as linhas que escrevo?
Em suas asas encontrarei alento?
Voo difícil,
O perigo de não chegar,
As mudanças do tempo...
Sozinha no espaço,
Ela ainda é movimento.
Enxergo-a,
Mas será que mais pessoas
Entendem a grandeza deste momento?
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